Vacuidade, Bondade, Ego e Nirvana – Psicologia Budista
Por: Ryath (Inspirado e Intuído pelos Mentores Espirituais)

Lama Michel  Rinpoche nos ensina que devemos conhecer o bem e pratica-lo, e conhecer o mau,  e estripa-lo de nós mesmos.
                O Budismo  nasceu das experiências de Buda, na tentava dele em eliminar suas angustias e  crise existencial, que são formas de sofrimentos, e a percepção que ele teve ao  se libertar disso. 
                As  percepções de Sidarta Gautama, que existem nas escrituras, nos Sutras, que são  os textos sagrados do Budismo, que é como a Bíblia é para os cristãos, é de  onde vem o que sabemos sobre os ensinamentos de Buda. 
                Sidarta  Gautama é o nome do fundador do Budismo, também chamado de Buda, que significa  iluminado.  
                Sidarta Gautama,  teve em suas vivencias, a percepção da Vacuidade, que significa que estamos  todos interligados e ligados, que não existe separação entre nós e os outros, e  esses ensinamentos são chamados de Dharma, que significa sabedoria no Oriente. 
                Todos  fazemos parte de uma mesma coisa, que é a grande vida que existe em tudo, e na  Vacuidade, na mente infinita, é que percebemos isso.
                O que é  interessante, é que outros iluminados não perceberam isso, então a iluminação  não é uma condição para termos a percepção desse tipo de Dharma. 
                Porém  existem relados de todas as religiões da unificação com tudo, que é a percepção  da integração, isso existe no Taoísmo, na Yoga, no Cristianismo Místico, no  Sufismo, na Cabala e em outras.
                Essas  experiências que são chamadas da percepção da Vacuidade no Budismo, são  chamadas de místicas em outras religiões, e nela fazem parte santos como São  Francisco, Madre Tersa de Calcutá e muitos outros famosos e sem fama.
                O Budismo  ensina que para termos a percepção da Vacuidade, precisamos passar muito tempo  meditando, e em estados muito avançados do treinamento de meditação, podemos  ter essa experiência da Vacuidade, do Dharma, pelo tempo que quisermos.   
                A Vacuidade  é a realidade para o Budismo, a ilusão é acharmos que estamos separados de Budo  o que existe, mas só que estamos integrados, fazemos parte do Todo Existente. 
                Nós somos  uma vida que faz parte de todas as vidas que existem, isso é a mente infinita. 
                Nossa vida é  eterna. 
                A Vacuidade  é a expansão da consciência, é ela ir além de nós mesmos e abranger outras  pessoas ou até mesmo tudo o que existe, e isso nos ajuda muito a termos  compaixão, que é ver a dor do outro como a própria. 
                Quanto temos  compaixão saímos de nós mesmos, e passamos a nos ver como o outro de certa  forma, e isso tem alguma relação com a Vacuidade, que é a consciência ir além  de si mesmo. 
                Buda buscava  que seus discípulos desenvolvessem a compaixão para ajudar os seres a atingirem  a iluminação, que é serem muito felizes, bondosos e muito mais satisfeitos. 
                O caminho da  iluminação e da bondade é cultivar o bem que existe em si mesmo, e extirpar o  mau, é isso que a iluminação faz, que é chegar a níveis extremamente autos de  amor e de conscientização. 
                Porém para  atingirmos esse grande estágio de bondade, o que acontece é que precisamos  também praticar a bondade, que faz parte do Nobre Caminho Óctuplo do Budismo,  que é o segmento que nos leva para a iluminação, segundo Sidarta Gautama. 
                O Nobre  Caminho Óctuplo consta em se abster de fazer o mau com o pensamento, a fala, as  intenções, as ações e o meio de vida, assim como a pratica do bem (que é  prioridade levar os outros para o Nirvana, onde vão ser felizes e satisfeitos,  podendo dedicar seu tempo aos outros).
                Complementando  o caminho do bem para atingirmos a iluminação no Nobre Caminho Óctuplo é nos  dedicarmos ao Budismo e o que traz a iluminação, assim como a atenção plena e a  meditação. 
                A meditação  costuma ser a pratica mais importante para Budismo nas linhas do Zen, do  Tibetano e do Theravada. 
                Zen  significa meditação, inclusive. 
                A meditação,  assim como as outras vias do Nobre Caminho Óctuplo, elas aumentam a bondade e o  amor, pois é isso que o autoconhecimento faz. 
                O  autoconhecimento aumenta nossa bondade e amor. Isso é que é a verdadeira  felicidade para o Budismo, e também para outras doutrinas. 
                Para a  Psicologia, que é uma ciência, quanto mais autoconhecimento temos, mais saúde  mental temos. 
                O  autoconhecimento traz desapego ao ego.
                Quanto mais  temos a influência do ego em nossa vida, menos feliz somos, ele rouba a  felicidade. 
                Muitas  pessoas têm apego ao ego porque são egoístas, outras ainda porque se sentem  muito inferiores em seu inconsciente, e tentam compensar com orgulho, vaidade e  arrogância, ou pela educação espiritual que tem.
                Existem  pessoas que são más aconselhadas, e elas buscam em suas vidas estimular seus  egos. 
                O Nirvana  traz um grande desprendimento do ego, ele perde muita a importância, mas ainda  assim pode ser estimulado em Budas, mas para eles é mais desinteressante, e  eles percebem que isso não é muito agradável. 
                Os Budas não  se sentem atraídos pelas sensações do ego. 
                As pessoas  egoístas, em seus egos são gananciosas, materialistas, desejam o poder e o  controle, não se importam muito com os outros, costumam tirar vantagem e são  voltadas somente para si mesmas, sem olhar para dentro de si, ficam somente na  superficialidade. 
                Já as  pessoas boas, que ainda não atingiram o Nirvana, elas têm influência de seus  egos muito com orgulho e vaidade, que em intensidade muito grande faz as  pessoas ficarem arrogantes, e isso dificulta o autoconhecimento.
                Arrogância é  se achar melhor do que os outros. 
                O que  precisamos desenvolver é o desapego ao ego, desenvolvendo a humildade e a simplicidade,  que é o contrário do orgulho e da vaidade, mas para isso precisamos enxergar  nosso ego. 
                Aí eu te  pergunto:
                -Você  abriria mão de seu ego para desenvolver seu autoconhecimento e te ajudar a  conseguir o Nirvana? 
                Se caso sua  resposta for sim, então recomendamos a pratica com as mandalas para enxergarmos  nosso orgulho e vaidade. 
                É como diz o  ditado místico: Quem perde ganha. 
                Quem perde o  orgulho e a vaidade, ganham felicidade e autoconhecimento. E é isso que  realmente vale a pena na vida. 
                Fiquem com  luz, seres de luz.
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